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Crônicas Das Origens

"No princípio, havia o vazio. E mesmo o Vazio não sabia de si."

“Narrado e escrito pelos estudiosos das Eras, registrado nos Arquivos Eternos da Biblioteca de Ilmathar"

No princípio não havia canto, nem luz, nem destino, Apenas o Vazio.

Um reino de silêncio absoluto, sem forma ou cor, onde o caos dormia como um mar negro e infinito. Era uma vastidão sem princípio e sem fim, onde nada ousava florescer, mas das entranhas desse caos ergueu-se aquele que seria chamado de Tyranoth, o Primordial, o Pai dos Pais. Sua presença era como fogo eterno no meio da escuridão, uma chama de poder tão imensa que fez o próprio Vazio estremecer. Onde não havia voz, ele falou; onde não havia lei, ele ordenou:

— Com minha palavra, faço o caos dobrar-se.

E o caos se dobrou.

O silêncio se rompeu, e da palavra nasceu a Criação. A luz se separou das trevas, os mares foram apartados da terra, os céus se ergueram sobre os abismos, e um sopro percorreu a superfície adormecida. O primeiro ritmo foi estabelecido: o compasso do existir.

Assim, pelas mãos de Tyranoth, a centelha da existência foi acesa.

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Mas o peso da Criação não poderia permanecer nas mãos de um só. Da própria essência do Pai dos Pais brotaram novos luminares: os deuses, filhos semelhantes a ele, destinados a moldar as muitas faces do mundo.

Entre eles estava Erenis, a Mãe da Vida. Onde seus pés tocaram, florestas se ergueram como colunas de esmeralda; onde suas mãos repousaram, rios e montanhas se levantaram como testemunhas da fertilidade. O simples sopro de sua boca fazia flores nascerem em prados eternos.

Ao firmamento foi entregue Zetharos, o Senhor das Tempestades. Ele encheu os céus com trovões, deu ao vento sua fúria indomável e gravou no mundo o som da liberdade. O rugido das tempestades era o eco de sua alma, e o sopro do vento, a marca de sua força.

E, acima das alturas, ergueu-se Astron, o Senhor do Conhecimento e dos Céus além do Céu. Ele foi o primeiro a traçar caminhos de estrelas sobre a noite, desenhando rotas de luz na escuridão infinita. A ele coube também o dom do tempo — pois somente o sábio pode medir a eternidade. Astron dividiu os dias e as estações, estabeleceu as eras e teceu o fio do destino que guiaria todos os seres.

Outros deuses se uniram à obra: Terraris, senhor da abundância; Fertilia, guardiã da colheita; Ephyros, o Guardião das Águas. Cada um, com sua dádiva, ampliou o mundo.

Filhos Divinos

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A Plenitude da Criação

Por eras incontáveis, os deuses trabalharam em concerto, como artífices de uma joia eterna. Babel tornou-se uma única terra vasta e harmoniosa. Montanhas imensas se encontravam com vales férteis, mares repousavam sob o olhar do firmamento, e a vida brotava em todas as direções.

Mas o coração do mundo ainda permanecia silencioso. Não havia voz, não havia busca.

Foi então que Astron, o sábio entre os sábios, contemplou a obra dos irmãos e desejou mais. Ele quis dar origem não apenas à vida, mas a seres capazes de compreender, sonhar, criar e transformar. Seres que não apenas existissem — mas que buscassem.

Com a ajuda de Erenis, moldou o homem e a mulher. A carne foi feita do barro da terra, o sopro veio dos ventos e o brilho da mente, das estrelas. Assim nasceram os Filhos de Astron: a humanidade.

 Fortes, inteligentes e adaptáveis, foram lançados em todos os cantos de Babel.

A novidade despertou curiosidade nos outros deuses. Fascinados, também desejaram criar seres à sua maneira: os Ephyrianos, filhos da água; os filhos da floresta; os Lumyres, tecelões de luz; os Noctharys, senhores das sombras. Cada raça carregava uma centelha de seu criador.

E até os animais foram tocados. Alguns foram elevados além de sua natureza: leões que rugiam como trovões, ursos colossais, águias que voavam além das nuvens. Foram chamados de Reis e Imperadores da Natureza.

Assim passaram-se eras incontáveis.

A vida florescia em plenitude. Cada criatura cumpria o papel que lhe fora destinado; cada vento soprava em seu compasso; cada rio corria em sua canção. Os deuses eram ouvidos em cada nascente, em cada aurora, em cada trovão.

Havia harmonia, Havia equilíbrio. E nascia uma terra que resplandecia como a joia mais rara do infinito.

Mas como todas as histórias antigas, esta também trazia em seu seio a semente da sombra.

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